domingo, 31 de maio de 2009

adeus, adeus meu rouxinol

querida,

O teu adeus era tão certo que quando bateu em minha porta o relato do teu último ato... Eu já sabia o que era. Não precisaria de mensagem alguma, bastava vê-la para saber que as malas sempre estiveram prontas - apenas o destino era dúvida. Quantos mares foi preciso desbravar para saber o porto de sua morada? Taí coisa que ninguém poderá medir, porque esta aventura da descoberta de si mesma é íntima a ponto de não ter nome. Alice, há algo que sempre quis saber a seu respeito e me dediquei a observá-la mais de perto na tentativa de desvendá-la... O teu segredo ainda não sei, mas sinto. E senti-la tem sido de alguma gravidade e convicção inquestionável: o momento singular entre o rufar dos tambores e o salto triplo mortal do acrobata. Maestro: dê-me a canção derradeira que hoje a noite é de gala... e Despedida.

Um abraço de desenho animado com braços elásticos do tamanho do mundo.
tumtum-tumtum-tumtum-tumtum!!!

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