quarta-feira, 26 de maio de 2010

F.

pois eu devia ser mesmo personagem de um dramalhão mexicano com muitas lágrimas a espera de um Yo te quiero no final, claro, na última cena, do close pro fim, porque gozar durante o filme inteiro é coisa de vilã da historia e eu, Eu, quando nasci disseram: essa daí vai ser uma santa! Ou o que me faltava era vergonha na cara, típica mulher de malandro codinome Amélia... Tem gente que GOSTA de sofrer (e esse gosta eu escrevi com Gosto, aquele bem carregado no GOS e um desprezo no TA)... Porém, aiiiiiii porém (uma salva pra Portela), no dia que provei daquele be-a-bá, aqueeeeele (se é que você me entende e sabe!), ahhh minha nega, não quero saber de outra vida! De mulher mal amada já basta a... Deixa, melhor esquecer. Eu quero é vida de madame, amorzinho gostoso na manhã de domingo, filme durante a semana e aquele sexo de tirar o fôlego com vestígios pela casa toda, sem dia nem hora marcada, mas assíduo. Minha poesia nova tá nisso, é carne crua... E uma pitada de açucar pra alegar a vida porque ninguém é de ferro.